terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cortes na Saúde ou cortes com a Saúde?

Como estudante de Medicina é com bastante preocupação que encaro os novos cortes na Saúde.
Eis as medidas que o novo ministro da Saúde, Paulo Macedo, pretende implantar:

-redução em cerca de 10% das horas extraordinárias
-reformulação dos horários das urgências
-aumentar as taxas moderadoras e redução nas suas isenções
-apostar nos genéricos e na unidose
-diminuir os preços de serviços de imagem, hemodiálise e laboratoriais (12,5%)
-diminuir os valores máximos a pagar aos serviços privados

Todas estas medidas fazem parte de um pacote que pretende reduzir entre 10 a 15% os gastos na saúde e que pretendem poupar, já este ano, cerca de 85 milhões de euros.


Em Agosto, o défice português era de cerca de 333 mil milhoes de euros (!), portanto estas medidas contribuirão para uma redução de 0,025 do mesmo.  Pretendem "sacrificar" a saúde dos portugueses a custo de uns "trocos"... mas eu não sou economista.

Analisando com maior pormenor estas medidas podemos ficar confusos nomeadamente como se pretende reduzir o número de horas extraordinários se se "importam" médicos ? Aliás se é possível reduzir o número de horas, sem comprometimento do serviço (nomeadamente o das Urgências que se encontra sempre a "abarrotar"), porque não foi feito antes através de uma melhor distribuição de médicos e dos seus horários?  Mas eu não sou gestor.

O aumento das taxas moderadoras e diminuição das isenções só contribuirá para a redução da Saúde da população que começará a ver os cuidados médicos como um "luxo" de que poderá prescindir. Continuaremos a ver o agravemento das condições de vida da classe média que continuará a sofrer na "pele" todas as consequências de uma crise na qual não tiveram qualquer responsabilidade.
Mais cedo ou mais tarde, tudo aquilo que pouparão com estas medidas terão de gastar em duplicado, ou mesmo em triplicado, em contribuições nos medicamentos e tratamentos médicos dos utentes uma vez que a maior parte das doenças terá tendência em aumentar. Mas eu não sou nenhum responsável pela Saúde Pública.


Falando ainda de apostar nos genéricos como, e repito, como só agora existe uma maior preocupação nesse assunto quando estes já se encontram em circulação desde os finais da década de oitenta? Aliás, quando comparados com 4 países de referência europeus (Itália, Espanha, França e Grécia) Portugal apresenta os genéricos mais baratos.
Em 2009, Portugal apresentava uma quota de mercado de 17,8% (a mesma que em 2007 e menor que a de 2008!) em comparação com os Estados Unidos que apresenta uma quota de 72%...

Genericos_Abr2010_graf1

Mas afinal, eu sou só um estudante...




Fontes: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1943591&seccao=Dinheiro%20Vivo
            http://www.cremesp.com.br/?siteAcao=PublicacoesConteudoSumario&id=67
            http://www.acs.min-saude.pt/pns/acessibilidade-ao-medicamento/medicamentos-genericos-no-mercado-total-de-medicamentos/
            http://aeiou.expresso.pt/cortes-na-saude-vao-incidir-nas-farmaceuticas-e-privados=f668488

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

E se usássemos 100% do nosso cérebro...

Em nenhuma altura da nossa vida usamos o potencial máximo do nosso cérebro. Aliás, a comunidade científica afirma que apenas utilizamos entre 10 a 20%!





Num simples acto como o de conversar com alguém podemos activar todas as áreas do cérebro mas apenas uma pequena parte do potencial de cada uma.
Se todas as áreas funcionassem na sua potência máxima e ao mesmo tempo, teríamos a capacidade de digerir informações, sensações e pensamentos muito maior.
Apesar de termos uma capacidade de processamento muito maior, quase como "computadores", não ganharíamos superpoderes... Mas decifrar códigos, tirar conclusões e analisar situações seriam tarefas muito mais fáceis.

Os seres humanos que mais se aproximam destas capacidades são os superdotados que possuem uma capacidade de racíocinio superior, ou seja, poderíamos ser todos superdotados mas ainda mais poderosos.
Ainda assim ninguém seria bom em tudo, haveria uns com maior facilidade na música, outros na física...
Mesmo mais inteligentes continuaríamos sendo diferentes uns dos outros desde o nascimento uma vez que os nossos genes interferem na nossa inteligência!

No entanto, há algo que seria comum a todos: o cansaço cerebral devido a tanto trabalho provocando umas boas dores de cabeça e "brancas" na memória...

A nossa criatividade seria muito maior e ninguém se limitaria a uma única área. Seríamos como Leonardo da Vinci que pintou quadros, estudou o corpo e inventou geringonças.
Usaríamos a lógica para calcular todas as consequências dos nossos actos e, ainda as consequências das consequências. Uma pesquisa feita em superdotados mostrou que 87,5% dos intervenientes eram perfeccionistas e como eles, procuraríamos sempre a melhor escolha.

Concentrar apenas numa coisa seria extremamente difícil! Ficaríamos o tempo todo "ligados" mudando, constantemente, de uma actividade para a outra. É o que acontece com os superdotados em que 76% são hiperactivos enquando na população em geral é de apenas 5%, revela um estudo brasileiro.



Fonte "Super Interessante" Brasil, Agosto de 2011

Afinal não somos macacos!

“Evolução ou criacionismo?”, a tão famosa questão levantada por Charles Darwin no século XIX está novamente na ribalta, a diferença é que em vez de se questionar a origem de tentilhões ou tartarugas das Galápagos, questiona-se a origem do Homo sapiens… nós mesmos.

A teoria evolucionísta, que era já assumida como irredutível pela comunidade científica atravessa dias de incerteza. Assumia-se que o Homo sapiens descende do Homo neanderthalis, este do Homo erectus, Homo habilis, que por sua vez descende do Australopithecus, hoje, no entanto, com o evoluir da ciência, esta situação não é assim tão linear.






Facto 1: EXISTE UMA (OU NESTE CASO VÁRIAS) PEÇA A FALTAR NO PUZZLE DA EVOLUÇÃO

Não se encontrou até hoje qualquer evidência da existência do Homo sapiens no período de tempo compreendido entre 80 e 100 mil anos atrás, como se há 80.000 anos se tivesse dado um “poof” que trouxe o Homem à Terra. Desta forma, a ciência apenas consegue concluir que o Homo sapiens não existiu pelo menos até há 100.000 anos atrás, o que constitui uma impossibilidade científica para a teoria da evolução, pois segundo esta uma espécie não evolui para outra de um dia para outro, nem sequer de um ano para outro, mas sim através de um processo que demora vários milhares de anos. Ou seja, não é possível, segundo tal teoria, existir Homo sapiens há 80.000 anos atrás e não existir há mais de 100.000 anos… Confuso?! Fica pior!

Esta situação abre uma janela aos criacionistas no que toca à origem do Homem: Deus criou tudo numa semana (tal como dita a Bíblia), incluindo o Homo sapiens, e colocou lá os fósseis para testar a nossa fé!





Facto 2: A (DES) AJUDINHA DA CIÊNCIA

Análises ao DNA feitas em fósseis de Homo erectus provaram que estes são descendentes directos do Sahelanthropus tchadensis, que evoluiu do Australopithecus, um macaco fóssil, classificado como o mais antigo membro da árvore da família humana, mas também da árvore de outros macacos existentes em África.

Por outro lado, e esta é a verdadeira novidade, testes de DNA não conseguem comprovar que o Homo sapiens descende de macacos, nem mesmo do Homo erectus, mesmo com as evidentes semelhanças anatómicas… No entanto, existem evidências genéticas de que partilhamos DNA com o Homo neanderthalis.


Por outras palavras, sabemos que os nossos pais foram Neanderthal, não sabemos quem foram os nossos avós…



Fonte: Superinteressante

Praia a 100km da costa?


É verdade! Constitui um projecto da promotora Live it Well Events, que consiste em, basicamente, criar uma praia onde tal coisa não existe: o interior. É a segunda maior praia artificial do mundo (a primeira é no Japão), e também primeira e única da Europa. A praia, com o nome Live Beach, é um espaço com 22 mil e 500 metros quadrados partilhados por uma piscina de água salgada (com espelho de água de 1080m2) e claro um enorme areal, mas não só. A Live Beach tem também uma praça de restauração, playground infantil, zona de tasquinhas, bares e uma discoteca. Este projecto foi submetido a um concurso nacional e acabou por ser sediado em Mangualde, durante os meses de Julho, Agosto e Setembro dos próximos 6 anos.
O Live Beach tem ainda um programa de eventos variado, que está à responsabilidade do músico e produtor Luís Jardim.
Live Beach

Vista da piscina do Live Beach
Com um simulador de horizonte, vendedores ambulantes de gelado e um q de imaginação, o banhista poderá até pensar que está de facto no litoral!

Férias no espaço!

Duas empresas aeroespaciais russas estão a construir aquilo que será a primeira estação espacial comercial (Commercial Space Station-CSS), que será utilizada para investigação científica e turismo. O hotel/laboratório “orbitante” deverá viajar a 330 km de altura, terá capacidade para sete hóspedes de cada vez divididos por 4 cabines com cerca de 20 metros cúbicos. Cada pessoa poderá escolher entre cama horizontal ou vertical e as suas refeições serão preparadas por chefs famosos. O empreendimento deverá ser lançado entre 2015 e 2016, não havendo ainda uma estimativa do custo total do investimento. Uma estadia de cinco dias custará qualquer coisa como 113mil euros por pessoa.

Corte transversal do CSS

Quais as línguas mais fáceis de aprender

Numa altura em que todas e quaisquer qualificações são importantes para encontrar um emprego e num planeta cada vez mais "unido" pela globalização torna-se útil saber mais do que a língua de origem.

Segundo linguístas e professores, as diferenças que explicam o facto de haver umas línguas mais fáceis de aprender do que outras são duas:
-a árvore genealógica do idioma, que quanto mais próximo for, mais fácil. Outros critérios como o alfabeto e a pronúncia são importantes.
-a motivação. Esta é muito importante principalmente para as línguas mais difíceis que exigem muita paciência e dedicação.



Podemos agrupar os diversos idimoas por vários grupos consoante a sua dificuldade de aprendizagem:

  • Fácil- idiomas com a mesma origem têm mais semelhanças nomeadamente as linguas latinas: Espanhol, Italiano, Francês (que é mais difícil que as anterioes uma vez que sofreu influência germânica). Outra língua latina que é bastante fácil é o Romeno em que existem cerca de 500 palavras semelhantes ou iguais em relação ao português como por exemplo "superior" que se escreve e pronuncia da mesma forma. Fora das linguas latinas está o inglês uma vez que estamos mais susceptíveis a aprender uma língua que está em todo o lugar.


  • Médio- aqui entram idiomas de famílias diferentes mas que usam, quase sempre, o mesmo alfabeto: o latino que é o mais usado em todo o Mundo. As línguas de famílias diferentes são mais facéis de aprender se usarem o mesmo alfabeto de base. Aqui se enquadram quase todos os idiomas da Europa como o Finlandês, Grego, Alemão, Islandês, Turco ou Polaco.


  • Difícil- a aprendizagem de uma língua passa pela escrita. Neste grupo estão os idiomas que utilizam letras, sinais e ideogramas que a nós nos são estranhos e, para além disso, muitas dessas línguas são tonais o que dificulta ainda mais como por exemplo a palavra vietnamita "khao" que pode significar "ele, "ela" ou "branco" consoante o tempo demorado na pronuncia das vogais. Aqui estão inseridas o Japonês, Árabe, Coreano, Vietnamita, Tailandês, Russo e o Mandarim.


  • Quase impossível- a pronúncia de alguns idiomas exóticos torna a tarefa de os aprender quase impossível. Aqui temos o Tuyuca que utiliza só consoantes simples, poucas vogais nasais e um amplo vocabulário. Para os indigenas da Amazónia, que dominam a língua, a única forma de afirmar algo é terminando a frase com um verbo. Outra língua é o !Xóõ que é utilizada no Botsuana, em África, em que as pessoas utilizam cliques (estalos feitos com a língua no céu da boca) e onde o alfabeto é constituído por 5 cliques básicos e 17 adicionais. Mas atenção aos mais corajosos e dedicados que querem tentar aprênde-la, há registos de africanos que desenvolveram caroços na laringe por a falarem...

 
in "Observatório da Língua Portuguesa"

domingo, 28 de agosto de 2011

Museu Colecção Berardo: o 50º museu mais visitado do mundo!

Segundo a recente publicação do “The Arts Newspaper”, o Museu Colecção Berardo instalado no Centro Cultural de Belém (CCB) recebe 964.540 visitas anuais, colocando-o em 50º lugar da lista dos museus mais visitados do mund, ficando à frente do museu Guggenheim de Bilbao ou a Tate de Liverpool. A liderar esta lista estão museus emblemáticos como o Louvre, British Museum e o Metropolitan de Nova Iorque.

Inaugurado em 2007, o Museu Colecção Berardo contém mais 862 obras de arte cedidas pelo comendador madeirense Joe Berardo e tem mantido uma política de entrada gratuita. O acordo prevê a instalação sem custos no CCB até 2016, ano em que o Estado português terá a possibilidade de adquirir a colecção e o seu conteúdo ser classificado como património nacional.

Esta foi sem dúvida uma das melhores medidas que se tomou nos últimos anos para expandir o património artístico de Portugal. Em boa hora decidiram acordar com Joe Berardo a permanência da colecção em Portugal em vez de a deixarem fugir para Espanha como chegou a ser proposto. É certo que em 2016 estaremos tão ou mais falidos do que actualmente, mas quem sabe se Joe na sua bondade não queira oferecer este maravilhoso e riquíssimo espólio que vale a pena visitar vezes sem conta!


Quem não gostaria de viver num planeta feito...de diamante?

Vivemos num planeta que vai sofrendo as consequências da acção humana. Numa altura em que as missões espaciais tripuladas se encontram em stand-by, as pesquisas sobre o espaço não param...


Um novo planeta foi descoberto na Via Láctea por uma equipa internacional de astrónomos liderada por Matthew Bailes, professor na Universidade de Tecnologia de Swinburne , em Melbourne, Austrália.

Localizado a uma distância de 4 mil anos-luz, tudo indica que o planeta é composto por carbono cristalino, ou seja, diamante, e pode vir a chamar-se Lucy.

Aproximadamente cinco vezes maior do que a Terra, o planeta orbita em torno da estrela de neutrões J1719-1438, num movimento de translação com a duração de duas horas e dez minutos.
 
O novo planeta descoberto é composto por uma forma de carbono, identificada como diamante, mas a sua aparência real é ainda um mistério.

O planeta descoberto tem aproximadamente a mesma massa que Júpiter, mas esta é 20 vezes mais densa.

Para além do carbono identificado, é provável que o planeta também contenha oxigénio à superfície, mas a sua densidade sugere que elementos como o hidrogénio e o hélio, que fazem parte de planetas como Júpiter, não estão presentes.

 
 
 

sábado, 27 de agosto de 2011

Culto da Estupidez

Numa altura em que o ridículo e a ignorância parecem ser a moda, com exemplos como Paulo Futre ou “Hélio Imaginário”, são poucos aqueles que se apercebem deste “culto da estupidez” que se está a criar.

A culpa é de todos, ninguém tem o cartório limpo pois são todos coniventes com esta situação, é disto que o povo quer! E a geração que aí vem não caminha num sentido melhor… Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística há entre 30.000 a 170.000 mais reprovações no ensino secundário nesta última década do que na década de 90. Podemos agradecer aos Governos anteriores que tudo fizeram para embelezar a “pintura” para não fazermos má figura em frente à União Europeia. Neste caso aplica-se o velho ditado: “se não os podes vencer junta-te a eles”, se continuamos a ter maus alunos, diminuímos o grau de exigência e fazemos de tudo para transitar alunos. Abandono escolar? Nada disso, agora todos têm uma “nova oportunidade” com Cursos de Educação e Formação, Cursos Profissionais Cursos Tecnológicos, onde entra qualquer um que tenha o 7º ano, em 6 meses pode concluir o 9º e em mais ano e meio concluir o 12º com possibilidades de ingressar na Universidade com os mesmos direitos de um estudante que escolhe o percurso que em tempos foi o normal. O normal hoje em dia é fazer-se parte dessas “vias rápidas” do ensino pois se fizermos as contas, em 2009 existiam já 120.000 estudantes destes programas e 190.000 estudantes de cursos gerias. “Estamos aqui para vos ensinar, o que nos importa é que aprendam”, dizem os professores no inicio de cada ano lectivo. Pois a mim não me parece que nos últimos anos tenha havido um contributo significativo para restabelecer os padrões da exigência em Portugal, estão demasiado ocupados com a sua avaliação.

Os Portugueses estão mais burros, é verdade, e ninguém está inocente neste “crime”, os alunos não têm representantes na Assembleia da Republica pelo que em segundo lugar como culpados (logo abaixo do anterior Governo) são os próprios professores que têm obrigação de defender os alunos a quem ensinam!


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Hipertensão arterial


Há várias alturas da vida que nos fazem parar para pensar, o aparecimento de uma doença crónica é, sem dúvida, uma delas.
Diariamente somos confrontados com os vários números de casos de doenças e com os progressos da medicina, fazendo-nos pensar que jamais seremos nós e se, "por grande azar", formos haverá uma forma de a tratar.
Pois bem, quando uma nos bate à porta (ou a alguém perto de nós) somos forçados a aperceber-nos da efemeridade da vida e que podemos ser o rosto de alguma.


Nestas alturas há que repensar os nossos hábitos de vida porque há muita coisa que se pode fazer para preservar aquilo que temos de mais precioso, a nossa saúde.



A hipertensão arterial é um reconhecido factor de risco das doenças cardiovasculares.


Em Portugal, existem cerca de dois milhões de hipertensos! Destes, apenas metade tem conhecimento de que tem pressão arterial elevada (1 milhão), apenas um quarto está medicado (500 mil) e apenas 16 por cento estão controlados (80 mil). Só por aqui podem ver os riscos que grande parte da população está a correr para o desenvolvimento deste tipo de doenças...
Hoje sabe-se que a adopção de um estilo de vida saudável pode prevenir o aparecimento da doença e que a sua detecção e acompanhamento precoces podem reduzir o risco de incidência de doença cardiovascular.


Como se define a hipertensão arterial?

Designam-se de hipertensão arterial todas as situações em que se verificam valores de tensão arterial aumentados. Para esta caracterização, consideram-se valores de tensão arterial sistólica superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de mercúrio) e/ou valores de tensão arterial diastólica superiores a 90 mm Hg.
Com frequência, apenas um dos valores surge alterado. Quando os valores da “máxima” estão alterados, diz-se que o doente sofre de hipertensão arterial sistólica; quando apenas os valores da “mínima” se encontram elevados, o doente sofre de hipertensão arterial diastólica. A primeira é mais frequente em idades avançadas.

Classificação da Pressão Arterial:
Óptima- <120 mmHg Pressão Sistólica (PS)
<80 mmHg Pressão Diastólica (PD)

Normal- 120-129 mmHg PS
80-84 mmHg PD

Limite superior do normal- 130-139 mmHg PS
85-89 mmHg PD

Hipertensão arterial grau 1- 140-159 mmHg PS
90-99 mmHg PD

Hipertensão arterial grau 2- 160-179 mmHg PS
100-109 mmHg PD

Hipertensão arterial grau 3- 180-209 mmHg PS
110-119 mmHg PD

Hipertensão arterial grau 4- 210 ou > mmHg PS
120 ou > mmHg PD

O risco de morte e incapacidade por ataque cardíaco e acidente vascular cerebral aumenta progressivamente com os níveis mais altos de pressão arterial.

Mesmo as pessoas cuja pressão esteja no limite superior do normal estão em risco de desenvolver hipertensão arterial e, portanto, devem tentar modificar o seu estilo de vida!


Quais as causas da hipertensão arterial?



Na maior parte dos casos (90 por cento), não há uma causa conhecida para a hipertensão arterial, embora em algumas situações seja possível encontrar uma doença associada que é a verdadeira causa da hipertensão arterial. Por exemplo: a apneia do sono, a doença renal crónica, o hiperaldosteronismo primário, a hipertensão renovascular, a síndroma de Cushing ou terapêutica esteróide, a feocromocitoma, a coarctação da aorta ou a doença tiroideia e paratiroideia.
A hereditariedade e a idade são dois factores a ter também em atenção. Em geral, quanto mais idosa for a pessoa, maior a probabilidade de desenvolver hipertensão arterial. Cerca de dois terços das pessoas com idade superior a 65 anos são hipertensas, sendo este o grupo em que a hipertensão sistólica isolada é mais frequente.



Quais são os factores de risco?



  • Obesidade;



  • Consumo exagerado de sal e de álcool;



  • Sedentarismo;



  • Má alimentação;



  • Tabagismo;



  • Stress;



  • Factores genéticos;


Como prevenir a hipertensão arterial?


A adopção de um estilo de vida saudável constitui a melhor forma de prevenir a ocorrência de hipertensão arterial.
Entre os hábitos de vida saudável sublinha-se a importância de:



  • Redução da ingestão de sal na alimentação;



  • Preferência por uma dieta rica em frutos, vegetais e com baixo teor de gorduras saturadas;



  • Prática regular de exercício físico;



  • Consumo moderado do álcool (um máximo de 30 ml etanol/dia nos homens e 15 ml/dia para as mulheres);



  • Cessação do hábito de fumar;



  • No caso dos indivíduos obesos é aconselhável uma redução de peso.


A ausência de quaisquer sintomas durante a fase inicial da doença faz da medição regular da tensão arterial um hábito a seguir. Todos os adultos, em particular os obesos, os diabéticos e os fumadores ou com história de doença cardiovascular na família, devem medir a sua pressão arterial pelo menos uma vez por ano.



Quais os sintomas que estão associados à doença?


Regra geral, nos primeiros anos, a hipertensão arterial não provoca quaisquer sintomas, à excepção de valores tensionais elevados, os quais se detectam através da medição da pressão arterial.
Em alguns casos, a hipertensão arterial pode, contudo, manifestar-se através de sinais como a ocorrência de cefaleias, tonturas ou um mal-estar vago e difuso, que são comuns a muitas outras doenças.
Com o decorrer dos anos, a pressão arterial acaba por lesar os vasos sanguíneos e os órgãos vitais (o cérebro, o coração e os rins), provocando sintomas e sinais de alerta vários.



Como se faz o diagnóstico da doença?

O diagnóstico é feito através da medição da pressão arterial. Contudo, um valor elevado isolado não é sinónimo de doença. Só é considerado hipertenso um indivíduo que tenha valores elevados em, pelo menos, três avaliações intervaladas.
Compete ao médico fazer o diagnóstico da doença, uma vez que a pressão arterial num adulto pode variar devido a factores como o esforço físico ou o stress, sem que tal signifique que o indivíduo sofre de hipertensão arterial.

Quais as formas de tratamento?

Não há uma cura para a hipertensão arterial!
Apesar de ser uma doença crónica, na maioria dos casos é controlável.
A adopção de um estilo de vida saudável proporciona geralmente uma descida significativa da pressão arterial.
A diminuição do consumo do sal reduz a pressão arterial.
A prática regular de exercício físico pode reduzir significativamente a pressão arterial. O exercício escolhido deve compreender movimentos cíclicos (marcha, corrida, natação ou dança são boas escolhas). Mas os hipertensos devem evitar actividades que aumentem a pressão arterial durante o esforço, como levantar pesos, por exemplo.
Se algum tempo depois de ter posto em prática estas medidas não tiver registado uma descida adequada da pressão arterial, torna-se necessário recorrer ao tratamento farmacológico.
Os medicamentos não curam a hipertensão arterial, apenas ajudam a controlar a doença. Por isso, uma vez iniciado o tratamento, ele deverá ser, em princípio, mantido ao longo de toda a vida.
Convém realçar o papel que o doente tem ao longo de todo o processo de medicação uma vez que, mesmo com um correcto seguimento deste, poderão ser necessárias alterações no mesmo na sua fase inicial e para isto o médico tem que ter a certeza de que o plano está a ser cumprido.



Consequências da hipertensão:

A hipertensão crónica tem efeitos adversos sobre a função cardíaca e os vasos sanguíneos.
Esta obriga o coração a realizar um trabalho superior ao normal, o que provoca a hipertrofia do músculo cardíaco, especialmente a nível do ventrículo esquerdo o que pode originar insuficiência cardíaca.




Anunciando um novo Urbanismo

Em média são atropeladas 16 pessoas por dia em Portugal, 4 delas são crianças e 40% dos atropelamentos ocorrem em passadeiras. Enquanto os atropelamentos nas passadeiras são maioritariamente devidos ao desrespeito das regras de trânsito por parte dos peões, os atropelamentos fora destas são devidos principalmente à distracção ou excesso de velocidade dos condutores.

Há duas conclusões básicas a retirar destes dados. A primeira é que os portugueses têm uma predisposição cultural incrível para não cumprir regras. É uma doença já bem enraizada em todos os ramos da sociedade e sem dúvida uma das principais causas da situação económica em que nos encontramos. Porque ao Português só interessa ter a barriga e os bolsos cheios, os meios não interessam muito, e tudo pensa de forma provinciana.

A segunda é que a forma como encaramos actualmente o sistema de viação em que peões e automóveis partilham o mesmo espaço não tem nexo. Numa época em que o tempo e o dinheiro urgem, parar o trânsito para permitir a passagem de peões ou de outros veículos não faz sentido. Cruzamentos, semáforos, rotundas, vias para automóveis ao nível do chão, todos estes sistemas serão substituídos nas cidades do futuro por vias suspensas ou subterrâneas. Para quem possa pensar que isto são tudo modernices desengane-se! Le Corbusier, um dos mais famosos arquitectos de todos os tempos sonhou e projectou uma cidade do futuro já em 1925, em que o seu centro era composto por arranha-céus de escritórios que deveria ocupar apenas 5% da área da total e uma área periférica habitacional jardinada compondo o restante da cidade. A cidade não era mais uma selva de betão mas sim um enorme jardim em que os carros em situação alguma se entrecruzavam com peões. Tais sistemas já existem hoje como o “Transrapid”, um comboio de levitação na Alemanha, ou o “Eurotunnel” que se estende por debaixo de todo o canal da Mancha. Obviamente que tais sistemas só são possíveis em cidades pensadas desde o inicio para os receber, o que implicaria a construção de novos centros económicos para quase todas as cidades do mundo, levando ao abandono das “velhas” cidades. Não é algo com que nos tenhamos que preocupar muito, para alem de não serem muitos os edifícios que teríamos que conservar pelo seu valor histórico, há uma crescente vaga de casais jovens e relativamente abastados que procura residir nessas áreas, dando uma grande ajuda na conservação dos edifícios e do comércio local.

Claro que é tudo muito bonito, em vários países, como o nosso, um projecto impraticável pois haveria maneira de corromper sempre o sistema (como se tivéssemos dinheiro para ele). Mas mesmo os países abastados não se devem preocupar em construir novas cidades, anunciando um novo urbanismo, todo este sistema será inútil num prazo muito curto. Acontece que os desastres naturais e sociais da Terra são cíclicos e a corda que andamos a esticar já devia ter partido há 100 anos… Paulo Varela Gomes, o mais respeitado historiador da arquitectura portuguesa, numa das suas eloquentes aulas à qual tive o prazer de assistir disse “Invistam num burro e numa carroça, que isto daqui a 30 anos rebenta tudo…”


Fonte:


http://www.apsi.org.pt/24/comunicado_de_imprensa_alargado.pdf


http://www.publico.pt/Sociedade/todos-os-dias-sao-atropeladas-16-pessoas-em-portugal_1309583


http://books.google.pt/books?id=ZlNUAAAAMAAJ&q=city+of+tomorrow+le+corbusier&dq=city+of+tomorrow+le+corbusier&hl=pt-PT&ei=3IZVTsPvA423hAfPj6n7BQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCoQ6AEwAA

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Máquina solar transforma deserto em vidro

O deserto é uma das áreas mais inóspitas do planeta mas, no entanto, não deixa de poder vir a ser aproveitado num futuro próximo.

Em Siwa, no Egito, pode encontrar um aparelho bastante estranho, que chega a parecer uma miragem: uma máquina capaz de converter as coisas mais abundantes da Terra, sol e areia, em objetos e utensílios de vidro.

Uma lente foca a luz solar num raio de alta potência, que é projetado contra uma caixa de areia dentro da máquina. Aí, um computador (alimentado por um painel solar) movimenta esse raio, que vai derretendo a areia e transformando-a em vidro, no formato do objecto desejado como tigelas, copos etc.

Este processo é simples e mostra que é possível fabricar coisas sem gerar poluição, usando energia e matéria-prima praticamente inesgotáveis, sem qualquer impacto ambiental. "Nós queremos repensar a forma como a humanidade fabrica os seus produtos", diz o designer alemão Markus Kayser, criador do aparelho.

A máquina, batizada de SolarSinter - sintetizador solar -, consegue produzir qualquer tipo de objeto (desenhado com um software 3D).

No passado mês de Maio, ele testou o aparelho no deserto de Siwa. Como o sintetizador leva aproximadamente 4 horas para produzir cada objeto, Markus acampou no deserto por 2 semanas. Sol na caixa.

Veja o vídeo:

D. Sebastião regressa!

Em Março assistimos à descoberta de um quadro do mal-amado rei no Museu Rietberg em Zurique. Originalmente encontrava-se no castelo Schonberg na Áustria, erradamente identificado como um nobre austríaco. Actualmente encontra-se em exposição acompanhado de vários objectos pertencentes à avó do monarca, Catarina de Áustria, de outro quadro recentemente identificado como sendo a Rua Nova dos Mercadores na baixa Lisboeta antes das obras que se seguiram ao terramoto de 1755.

Desta vez surgiu num leilão de uma companhia Londrina um misterioso elmo do século XVI que chamou à atenção do historiador luso alemão Rainer Daehnhardt (que tem mais sentido de dever patriótico que muitos cidadãos portugueses “puros”, por assim dizer) e arrebatou o elmo por uma quantia desconhecida mas confessou que no momento da licitação não tinha forma como honrar o seu compromisso. Embora mais tarde essa situação tenha sido contornada, no momento o patriotísmo do historiador falou mais alto: “O elmo tem de voltar!”. Este é, indubitavelmente, o elmo usado pelo monarca na campanha africana. Várias provas o corroboram, desde o desenho do elmo com vários orifícios de respiração (próprio para uso em locais muito quentes), a presença de 83 golpes de sabres e outras armas brancas (indício de uma batalha muito intensa) mas todos na parte frontal do elmo, o que indica que o bravo rei nunca virou costas ao inimigo. A par destes golpes, surgem ainda várias marcas provenientes da explosão de uma granada, o que levanta hipótese de assassinato durante a própria batalha uma vez que os Mamelucos (vulgarmente designados por Mouros) não possuíam pólvora. Porém, a prova mais significativa é o facto de o elmo ter gravadas as marcas do Duque de Sabóia, que ofereceu para além desta armadura outra semelhante que nos é muito conhecida do retracto que vemos com mais frequência do Rei-Menino exposto no Museu Nacional de Arte Antiga e atribuído a Cristóvão de Morais.

Em boa hora chega! Se não for um pequeno empurrão da Providência duvido sinceramente que tenhamos capacidade de sair da alhada em que nos encontramos actualmente. Mas importa não esquecer que D. Sebastião é e será sempre uma espada de dois gumes: por um lado, 24 anos antes daquele fatídico dia em Ksar el-Kébir (Alcácer Quibir) salvou-nos da anexação certa por parte da Espanha com o seu nascimento. Mas a 4 de Agosto de 1578 com a sua morte trouxe 60 anos de jugo espanhol. Parece que era algo inevitável, como parece hoje. Mas não desesperemos, Portugal há-de sair-se bem, a prova é que ainda falamos português!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O código QR

Depois das etiquetas manuais e dos códigos de barra, surgiu uma nova forma de codificação, o código QR. A criação da Toyota, também designada de código bidimensional, tem sigla para Quick Response (resposta rápida) que é na realidade o objectivo desta criação - uma forma de codificação que permita ao utilizador uma rápida leitura do código, hoje possível através de uma simples aplicação num smartphone: o aparelho tem acesso ao ícone através da câmara e posteriormente a aplicação faz a tradução. Com uma capacidade de armazenamento de até 4.296 caractéres alfanuméricos, permite codificar números, URL's, pequenos textos, identificação de produtos, etc. Inicialmente concebido para catalogar objectos em grandes armazéns ou linhas de montagem, o código QR é hoje já utilizado por algumas lojas como substituto do "velhote" código de barras. 
Certamente que num mundo com geradores de códigos QR e smartphones muito poucas pessoas terão ainda vontade de aprender código Morse.
(Se tiver um smartphone descarregue o leitor de códigos QR e poderá descodificar a imagem ;D)

O exemplo Francês para resolver a crise



Numa altura em que os contribuintes portugueses continuam a ser fortemente fustigados por crescentes aumentos de taxas, impostos, preços dos produtos de forma a "massacrar" as classes com rendimentos médios, vale a pena olhar para o Exemplo Francês:


16 milionários franceses pediram ao governo para lhes impor um imposto especial de modo a ajudarem a pôr fim à crise.

Entre os signatários incluem-se o presidente da L'Oreal, os patrões da petrolífera Total, o grupo hoteleiro Accor, a Danone, o banco Société Générale, o operador de comunicações Orange, a companhia aérea Air France-KLM ou a fabricante automóvel PSA Peugeot-Citroën.

Os signatários pedem que o imposto tenha "proporções razoáveis" para "evitar indesejáveis efeitos económicos como a fuga de capitais ou o crescimento da evasão fiscal".
Segundo estes, devem parte do seu sucesso ao actual modelo francês e europeu pelo que pretendem "contribuir para o preservar".

"Num momento em que as finanças públicas e as perspectivas de agravamento da dívida do Estado está a ameaçar o futuro da França e da Europa, num momento em que o governo pede a todos um esforço de solidariedade, consideramos necessário contribuir para o mesmo", acrescentam.

Este pedido surge uns dias depois de, a 15 de Agosto, o multimilionário Warren Buffett ter dito aos políticos para deixarem de "mimar" os ricos com isenções fiscais, pedindo para aumentarem os impostos sobre os milionários como ele próprio.

"Enquanto os pobres e a classe média lutam por nós no Afeganistão e a maioria dos norte-americanos lutam para fazer face às suas despesas, continuamos com as nossas extraordinárias isenções fiscais", afirmou o terceiro homem mais rico do mundo num artigo publicado no New York Times intitulado "Parem de mimar os super ricos".



O anúncio do pedido feito pelos milionários franceses acontece um dia antes de Paris apresentar as medidas destinadas a reduzir o défice, com o objectivo de cumprir o compromisso de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, 4,6% no próximo e 3% em 2013.

Segundo a comunicação social francesa, o executivo vai anunciar um imposto especial de entre 1% e 2% para os contribuintes cujos rendimentos fiscais superem 1 milhão de euros.

O governo estima que cerca de 30 mil pessoas sejam afectadas por esta medida, que fará os cofres do Estado arrecadarem um montante suplementar de 300 milhões de euros.




É altura de os milionários portugueses e as suas empresas ajudarem a resolver esta crise!

Trata-se da questão de preservar o nosso País, diminuir o esforço que muitas famílias estão a enfrentar, no fundo é uma questão de solidariedade.


Chega de cada um olhar apenas para si e para os seus lucros.


GALP, TAP, BP, PT, EDP, TMN, REPSOL, Mota-Engil, SONAE entre muitas outras, metam os olhos nos franceses!






segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Luanda, a cidade mais cara do Mundo

Imagine que seria normal ter até sete casas, ir passar o fim de semana a um hotel de 5 estrelas, gastar 20 000 euros só para pagar a empregados, ter vários carros topo de gama, chegar a comprar mais de uma casa de cada vez... Pensaria que se encontrava nalgum dos países mais desenvolvidos ou num dos países do Médio Oriente mas estaria enganado!

Segundo a consultora Mercer, Luanda é pelo segundo ano consecutivo a cidade mais cara para trabalhadores estrangeiros, muito por culpa do preço do alojamento onde o arrendamento  de um T2 luxuoso não mobilidado custa, em média, cerca de 5129 euros por mês, comparativamente com os 1200 euros de Lisboa.

Num país onde o salário mínimo não ultrapassa os 65 euros e onde o preço dos bens alimentares é elevadíssimo em que o preço médio de um litro de leite gordo custa 2,91 euros, podemos aperceber-nos das dificuldades que quase toda a população tem em subsistir.

Cabe a cada um e a cada governo permitir iguais condições de acesso a bens e saúde passando, por isso, por uma distribuição mais racional dos recursos financeiros!


AC



Fonte "revista Sábado"

Sócrates de novo!

Já lá vão 2 meses desde a tomada de posse do novo Governo e da saída de José Socrates da política portuguesa. Aquando da sua derrota, José Sócrates deixou bem claro que não iria continuar um político activo e que já tinha planeada uma estadia em Paris (a que talvez se junte o filho mais velho) para estudar Filosofia. Decisão sensata por parte do ex-Primeiro-ministro em paradeiro incerto: sair do país e da política, passando despercebido e livre de qualquer culpa no cartório do estado do país e das decisões que tomou que só terão aplicação prática neste novo governo (Troika, TGV, etc).
Pois Sócrates tem que voltar à ribalta, para bem da justiça portuguesa. Com uma astúcia impressionante, uns negócios obscuros entre a TVI e a Portugal Telecom e umas tesouradas nas transcrições das escutas telefónicas nada favoráveis à sua posição, lá conseguiu controlar as fugas de informação sobre as crescentes dúvidas sobre a sua licenciatura (supostamente concluída) na Universidade Independente de tal forma que a maioria dos portugueses não sabe ao certo o que para lá se passou. Talvez a sua melhor jogada, equiparavél apenas à sua ida (fuga?) para Paris, qual Fátima Felgueiras, completamente inocente, que decide dar um passeio prolongado pelo Brasil poucas horas antes de ser comunicado o seu mandato de detenção às forças policiais. Esperemos que, agora sem a chancela de Primeiro-ministro a amparar as quedas de José Sócrates, a Justiça portuguesa finalmente entre em acção e não venhamos a assistir a outro desfecho tão ridiculo como o da autarca acima mensionada e que só envergonham e descredibilizam o País.

A menina que parou o mundo por 5 minutos

Durante uma conferência das Nações Unidas, ocorrida em 1992 no Rio de Janeiro, uma menina calou o mundo com o seu eloquoente discurso em prol do meio ambiente. Um discurso muito actual, que nos faz pensar se quase 20 anos depois as nossas acções estão ou não mais adequadas a um mundo sustentável.
(A qualidade não é a melhor dada a antiguidade do vídeo, mas vale a pena ver!)


Hacker português ataca site da Moody's

Em jeito de retaliação, um hacker autointitulado de "O Português" conseguiu invadir o site da Agência de rating financeiro que no passado mês classificou a dívida de curto prazo de Portugal como "lixo". Para além da súbita subida da classificação portuguesa para A++, "O Portugês" colocou imagens de paisagens e monumentos portugueses, afirmando que embora "poderosos", têm "vulnerabilidades triviais de segurança" no site. Bem sabemos que estas companhias de rating funcionam conforme o "humor" de quem as dirige (ou das companhias que as sustentam para melhor servirem os seus interesses). O que mais me estranha é o facto de tal notícia não ter sido transmitida nos canais televisivos, especialmente depois de um e-mail ter chegado à redacção de vários orgãos de comunicação a informar de tal ataque. Será que o nosso serviço informativo também vê o seu humor alterado pelo dolar americano?



Maior edifício do Mundo a caminho!

Vai iniciar-se a construção daquele que será, em 2016, o maior edifício do Mundo com 1km de altura!File:Kingdom Tower, Jeddah, render.jpg

Será construído em Jeddah, na Arábia Saudita e irá superar o Burj Dubai, o actual maior edificio do mundo, com 828 metros.

O projecto está encarregue à firma Adrian Smith e Gordon Gill (AS+GG) sediada em Chicago.


AC


Para mais infromações ver http://www.tecnologiasdeultimogrito.com/kingdom-tower-mais-alto-do-mundo/

domingo, 21 de agosto de 2011

A crise já chegou ao Algarve?

Neste Verão está-se a assistir a um aumento das taxas de ocupação mas com uma redução no volume dos negócios, ou seja, as pessoas fazem um maior esforço para continuarem a usufruir de férias gastando, por isso, menos.



Está-se a assistir a um aumento de turistas espanhóis e de ingleses com uma diminuição de portugueses.
Aliás, o ano de 2010 constituiu o pior dos últimos 15 em termos de taxas de ocupação.

Parece que todas as classes estão a fazer um esforço por reduzir os seus gastos nomeadamente no corte dos "luxos" como as idas a restaurantes, a compra de presentes e lembranças ou em saídas nocturnas.


AC


Fonte "Domingo- Correio da Manhã"
Para mais informações ver http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/outros/domingo/cheira-a-verao-com-vento-de-crise