segunda-feira, 29 de agosto de 2011

E se usássemos 100% do nosso cérebro...

Em nenhuma altura da nossa vida usamos o potencial máximo do nosso cérebro. Aliás, a comunidade científica afirma que apenas utilizamos entre 10 a 20%!





Num simples acto como o de conversar com alguém podemos activar todas as áreas do cérebro mas apenas uma pequena parte do potencial de cada uma.
Se todas as áreas funcionassem na sua potência máxima e ao mesmo tempo, teríamos a capacidade de digerir informações, sensações e pensamentos muito maior.
Apesar de termos uma capacidade de processamento muito maior, quase como "computadores", não ganharíamos superpoderes... Mas decifrar códigos, tirar conclusões e analisar situações seriam tarefas muito mais fáceis.

Os seres humanos que mais se aproximam destas capacidades são os superdotados que possuem uma capacidade de racíocinio superior, ou seja, poderíamos ser todos superdotados mas ainda mais poderosos.
Ainda assim ninguém seria bom em tudo, haveria uns com maior facilidade na música, outros na física...
Mesmo mais inteligentes continuaríamos sendo diferentes uns dos outros desde o nascimento uma vez que os nossos genes interferem na nossa inteligência!

No entanto, há algo que seria comum a todos: o cansaço cerebral devido a tanto trabalho provocando umas boas dores de cabeça e "brancas" na memória...

A nossa criatividade seria muito maior e ninguém se limitaria a uma única área. Seríamos como Leonardo da Vinci que pintou quadros, estudou o corpo e inventou geringonças.
Usaríamos a lógica para calcular todas as consequências dos nossos actos e, ainda as consequências das consequências. Uma pesquisa feita em superdotados mostrou que 87,5% dos intervenientes eram perfeccionistas e como eles, procuraríamos sempre a melhor escolha.

Concentrar apenas numa coisa seria extremamente difícil! Ficaríamos o tempo todo "ligados" mudando, constantemente, de uma actividade para a outra. É o que acontece com os superdotados em que 76% são hiperactivos enquando na população em geral é de apenas 5%, revela um estudo brasileiro.



Fonte "Super Interessante" Brasil, Agosto de 2011

7 comentários:

  1. Se usássemos o cérebro em toda a sua potencialidade, talvez não vivessemos num mundo aparentemente tão moderno, mas seguramente muito mais saudável.

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  2. E se usassemos os neuronios do resto do corpo para o raciocinio também?
    E se tivessemos mais uma cabeça? e se isto? e se aquilo? lol
    No que toca a usarmos 100% do cerebro é conveniente referir que tal facto acarretaria um aumento da quantidade de sangue no cerebro que implicaria mais vasos sanguineos, um coração maior e mais potente a fim de suster a demanda de oxigenio, e também claro, uns pulmões mais desenvolvidos e eficazes.
    Seria também necessário mais LCR o que levaria a um cranio maior.
    Tudo isto seriam desvantagens evolutivas, ja para não falar do facto de que não haveria plasticidade neuronal. Qualquer lesão seria acompanhada de perda de faculdades.
    Pondo isto, não... eu não quero um cerebro com toda a sua potencialidade!

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  3. Antes de entrar nesta interessantíssima troca de opiniões, gostaria de dar os meus sinceros parabéns aos colaboradores, pelo artigo e pelo blog.
    De facto várias alterações se verificariam se utilizássemos 100% da nossa capacidade cerebral. Não só alterações na sociedade, na sua organização, na nossa forma e qualidade de vida, mas também, como também referido, a nível anatómico.
    Bem, o meu comentário a nível da sociedade, sustenta-se na minha crença de que tudo aquilo que existe seria como que 'elevado ao expoente da loucura'. Uma vez que a nossa capacidade cerebral difere, não só graças a diferenças genéticas, mas também ambientais: as formas de pensar seriam, igualmente, extremamente diversas, no entanto bem mais rápidas, criando provavelmente mais cenários possíveis, rapidamente avaliando prós e contras,... no fundo um pouco mais semelhante aos computadores.
    Em termos anatómicos, ao longo dos séculos temos vindo a ser 'sujeitos' a diversas alterações evolutivas. Mesmo a nossa capacidade cerebral tem aumentado. Assim sendo, aliadas à alteração social e a nível de saúde que existiria, até me parece... imaginável!
    Voltando a poisar os pés no chão, e para terminar, parece-me importante referir algo interessante: tudo tende para o equilíbrio, e nem o cérebro de Albert Einstein escapou: estudos científicos sugeriram que as regiões envolvidas na fala e linguagem eram bastante menores que o normal, enquanto as envolvidas no processamento numérico e espacial se apresentavam maiores, possuindo ainda um número elevado de células de glia!

    Continuem o bom trabalho!!

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  4. Caro Sr. Anónimo, gostaria de lhe agradecer pelo seu comentário e pela sua opinião.

    Nesta altura, é bastante importante para nós receber algum feedback sobre o blog visto que está a começar.

    Falando um pouco é sobre o artigo, o cérebro é uma área na qual ainda muito pouco se sabe.
    Com o avançar da sociedade e da tecnologia estamos a submeter o nosso cérebro a cada vez mais informação pelo que, gradualmente, iremos ver aumentadas as nossas capacidades.

    Talvez nunca iremos usá-lo em toda a sua potencialidade uma vez que isso nos acarreta vantagens, permitindo uma "moldagem" dos neurónios em caso de dano. Caso isso não acontecesse qualquer lesão poderia provocar danos graves como já foi referido num comentário.

    Se calhar o nosso cérebro terá tendência a crescer e a manter sempre uma zona "suplente", mas só a evolução nos dirá.

    Espero ainda cá estar para ver!

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  5. resouveriamos contas de matemáticas em segundos, teríamos memória fotográfica, pensaríamos mais rápidos que computadores, sempre teríamos assunto, sempre acharíamos uma saída, lembraríamos de tudo que ouvimos, lemos, sentido, falado, seria perfeito.

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  6. Se usássemos 50% do cérebro, certamente estaríamos digamos que loucos, porque não há como processarmos tantas informações ao mesmo tempo, se com uma pequena fração nos faz confundirmos pequenas coisas, imagine isso aumentado em 10 vezes, por exemplo, quando pensamos, vou à cozinha pegar algo, quando algo insignificante nos tira a atenção de nosso objetivo, geralmente não fazemos oque íamos fazer no momento, depois que nos tocamos de que esquecemos algo, isso já foi uma confusão, imagine com uma capacidade 10 vezes maior, isso seria informação de mais, já que com oque temos nos confundimos, se todos fossem "superdotados", seriamos loucos, porque não há como saber como nós processaríamos tantas informações ao mesmo tempo.

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  7. Nós usamos 100% do nosso cérebro. Radiocefalogramas mostram que TODO nosso cérebro trabalha. Se não fosse assim seria menor, pois ele consome 20% de nossa energia. Se usássemos 100% consumiríamos 200%, algo impossível, até por que o utilizamos todo.
    Também, nosso corpo não alimenta órgãos ou regiões inutilizáveis de nosso corpo. Pernas imóveis não são tão bem nutridas, assim como o como sedentarismo dificulta a manutenção física. ESSE É O MITO DOS 10%!

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