segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ásia "esgota" o planeta

Uma nova revolução “verde” é necessária na região da Ásia-Pacífico para que haja um eficiente uso dos recurso a fim de salvaguardar as populações e os países durante este século, revela o relatório do Programa do Ambiente das Nações Unidas.

Este novo relatório sugere que o consumo de bens materiais per capita, como combustíveis e materiais de construção, necessita de ser cerca de 80% menos do que os actuais de forma a garantir um desenvolvimento sustentável.

Nas últimas décadas diminuiram os níveis de pobreza e aumentaram os de riqueza, no entanto, tudo isto tem um preço a nível ambiental, como o aumento da emissão de gases com efeito de estufa, a perda de biodiversidade, a deterioração de ecossistemas e o esgotamento dos recursos naturais.

O total de materiais consumidos durante o ano de 2005, onde foram incluídos os combustíveis, biomassa, metais e os materiais industriais e de construção, rondaram os 32 biliões de toneladas para aquela região. Sem qualquer plano de sustentabilidade no seu desenvolvimento poderão alcançar os 80 biliões de toneladas em 2050, cerca de dois terços do consumo global.

Actualmente,  esta região consome mais de metade dos recursos usados em todo o Mundo devendo-se ao facto de ter mais de metade da população mundial. Nas próximas décadas, poderá vir a ser o mais importante consumidor global e ser o maior responsável pelos impactos ambientais como a falta de recursos, poluição e as alterações climáticas.

O relatório sublinha que esta região tem enormes oportunidades para reduzir, dramaticamente, o seu consumo de recursos, através da criação de novas indústrias “limpas” e da implantação de energias renováveis,

No restante mundo, a eficiência no consumo dos materiais tem melhorado.


Por fim, o relatório alerta para a questão do consumo e armazenamento de água na região. Toda esta região tem ultrapassado os níveis limite da retirada de água, sendo a situação muito grave em países como o Uzbequistão, Turquemenistão e Tajiquistão. Nestes países a retirada de água é superior à que a natureza consegue repor.

De acordo com especialistas, a transição para um sistema industrial sustentável terá de passar por novas formas mais eficientes de utilização dos recursos naturais, políticas de apoio ao uso eficaz de recursos e a sistemas de inovação, impostos ecológicos entre outros.





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http://aeiou.expresso.pt/china-e-russia-esgotam-materias-primas-a-velocidade-da-luz-video=f675397#ixzz1YzHmPbbd

http://www.unep.org/NEWSCENTRE/default.aspx?DocumentID=2653&ArticleID=8868

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