sábado, 17 de setembro de 2011

O lixo extraterrestre!

Em média cada um de nós produz 219 kg de lixo por ano. Mas com o evoluir dos tempos, novas tecnologias emergiram e com elas novos tipos de resíduos. Uma espécie de lixo em particular começa a preocupar os cientistas a nível mundial: o lixo espacial.



Sempre que algo é enviado para o exterior do nosso planeta, quer sejam naves tripuladas ou satélites, são  libertados destroços, partes utilizadas apenas no lançamento, partes que não são supostas regressar à terra, ou até resíduos de missões mal sucedidas que acabaram por contribuir para o amonte de lixo orbitante.
Ora bem, estes resíduos representam um perigo uma vez que existe a possibilidade de que satélites em funcionamento ou naves tripuladas embatam nestas estruturas e se produza uma catástrofe, e até mesmo o risco, como recentemente surgiu na comunicação social, de que percam velocidade e acabem por cair na terra! Falo do UARS (Upper Atmosphere Research Satelite), em órbita há 20 anos e inactivo há 6, que está na eminência de cair na terra entre finais de Setembro e Outubro. Dizem os cientistas que a maior parte do satélite deverá arder graças às forças de atrito provocadas pelo ar durante a reentrada na atmosfera, e a probabilidade de atingir alguém é de 1 para 3200, sendo que o mais provável é mesmo que caia em zonas desertas do planeta.

UARS

Mas concretamente de que tipo de detritos falamos?! Num total de 16000 artefactos:
  • 9000 detritos fragmentados, como pedaços de naves e satélites
  • 3000 veículos espaciais, que foram utilizadas em todas as missões de lançamento que não com vaivém
  • 800 foguetes utilizados para armazenar o combustível utilizado na subida ao espaço
  • 800 detritos de missões, o que inclui cabos, parafusos, ferramentas, etc.

Tudo isto resulta do acumular de resíduos deste 1957, quando começou a corrida espacial com o Sputnik 1.
Entretanto estão a ser desenvolvidos meios de recolha deste lixo, quer seja por arpões, ímanes ou guarda-chuvas gigantes que consigam abarcar os detritos menores, e a menos que queiramos ter chuvas metálicas é bom que consigamos desenvolver estas técnicas rapidamente!

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