quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Redes sociais, o futuro da sociedade?

Vivemos num Mundo onde "reinam" as redes sociais e prova disso é a marca agora alcançada pela maior delas, o Facebook, com mais de 1 bilião de páginas visitadas segundo um serviço de estatísticas do Google.
Este número (nada mais, nada menos do que um 1 seguido de doze 0!) deve-se aos seus cerca de 870 milhões de visitantes que correspondem a 46% das pessoas que usam a Internet.



Tudo isto para mostrar a nossa "dependência" por um "mundo" que de social e real tem pouco. Quase todas as pessoas têm um perfil ou página, na qual partilham a sua vida através de fotos, textos, vídeos, muitas vezes sem qualquer cuidado em salvaguardar determinadas informações, a fim de se obter um "gosto" ou ganhar mais "amigos".

No fundo, deixámos de viver o nosso dia-a-dia em função das nossas responsabilidades e interesses para antes nos guiarmos por um mundo virtual que é baseado num contacto com o computador.
Cada vez mais, trocamos o convívio pessoal por ´"convívios" virtuais levando a um desenquadramento da sociedade e consequentes repercussões a nível intelectual e comportamental.


São os adolescentes e os jovens os principais interessados e alvos destas redes sociais e, por isso, há que estar bem cientes do impacto e dos riscos que estas podem ter.
Cada vez mais os horários escolares estão mais pesados e juntando a isto, em muitos casos, actividades extra-curriculares apenas possiblita 2 ou 3 horas de tempo livre em casa. Se estas horas forem passadas em frente a um computador podemos aperceber-nos do papel educacional (ou não) que este pode desempenhar.

Uma máquina passa a exercer as funções dos pais, e através dela,  muitas outras pessoas desconhecidas. Há vários perigos a ter em conta: como o de burlas em que as pessoas tomam o nome de firmas e pessoas falsas, a "alienização" da vida quotidiana, depressões, a visualização de conteúdos impróprios como pornografia, violência, drogas, crime, o contacto com pessoas suspeitas. Aliás nos dias de hoje tornou-se muito fácil a qualquer pessoa criar uma página fazendo-se passar por outra e através dela conseguir programar encontros como se ouve muitas vezes nos noticiários resultando em raptos e casos de pedofilia.

Cabe aos pais zelar pela educação e protecção dos seus filhos e isto passa por um controlo e vigilância dos conteúdos que estes abordam e informá-los dos perigos que a Internet, e não apenas as redes sociais, podem ter.
É preciso estar alerta e não pensar que só acontece aos outros e incutir um já velho ditado "de não falar com estranhos (pessoas desconhecidas). Há outras medidias que podem ser tomadas como a limitação e proibição de determinados sites e educar os filhos a verem o computador como uma ferramenta de trabalho e uma poderosa fonte de informação com um enorme papel na sua aprendizagem e não apenas como uma fonte de lazer e de jogos.

Claro está que as redes sociais trouxeram benefícios indiscutíveis para a sociedade possibilitando a divulgação de diversas marcas e produtos, permitiu a aproximação da população mundial (globalização) através do "encontro" entre amigos distantes e o reencontro de colegas antigos. Têm um enorme papel na discussão de vários temas e na troca de informação nomeadamente de doenças raras através da criação de grupos e comunidades.
Todo este fanatismo levou à criação de muitos anúncios que são divulgados por estas redes e que têm permitido aos fundadores destas redes ganhar grande fortunas.

Cabe a cada um gerir o seu tempo da melhor forma possível e aproveitar os benefícios das redes sociais sem cair na sua dependência, perceber o papel que estas têm e que vão continuar a ter e estar bem ciente dos riscos existentes.





Fontes: http://www.publico.pt/Mundo/facebook-atinge-um-biliao-de-paginas-visitadas_1509208

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