quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Comprimidos como protector solar?

Todos os anos surgem em Portugal cerca de 10 000 novos casos de cancro da pele. O cancro da pele é o tipo de cancro mais frequente nos indivíduos de raça branca (caucasiana). A exposição excessiva ao sol é considerada a causa mais frequente de cancro da pele (cerca de 90 por cento dos casos).
Existem 3 tipos de cancro da pele:

  • Basalioma ou carcinoma baso-celular;




  • Carcinoma espinocelular ou pavimento-celular;




  • Melanoma maligno




  • Comportamentos de risco como a exposição ao sol nos períodos entre as 11 e as 16 horas assim como a não utilização de protectores para os raios UV (ultravioletas) contribuem para estes números.
    O Melanoma corresponde apenas a cerca de 5 a 10% de todos os cancros da pele mas é responsável por cerca de 80% das mortes e este está mais relacionado com a exposição solar intermitente, aguda e intempestiva, muitas vezes acompanhada de queimaduras solares ("escaldões"), especialmente quando ocorridos em idades jovens.

    Perante estes dados, a diminuição destes cancros passa essencialmente por uma melhor prevenção.

    Durante três anos, cientistas da Universidade King's College, em Londres, analisaram corais da espécie Acropora, na Austrália, na tentativa de compreender o processo que lhes permite criar um composto orgânico que lhes confere uma protecção contra os raios UV. Pensa-se que dentro de cinco anos já irá existir um comprimido baseado no composto orgânico do coral, que permitirá às pessoas protegerem a pele e os olhos da radiação UV.


    Por serem uma espécie ameaçada, não se poderia utilizar os próprios corais para a produção de um protetor contra os raios UV. No entanto, ao conseguirem identificar a forma como o composto se desenvolve, os cientistas, acreditam poder recriá-lo, sinteticamente, em laboratório, para o uso humano, possivelmente em forma de comprimido.

    Segundo o estudo, é a relação de dependência mútua que existe entre o coral e as algas unicelulares que existem dentro dos seus tecidos que permite a produção do composto orgânico que protege contra a radiação solar.

    A recolha noturna de amostras de corais na Great Barrier Reef, na Austrália, e a posterior exposição solar dos mesmos, permitiu observar o processo de produção do composto.

    Os peixes que se alimentam dos corais também beneficiam de maior proteção contra o sol, de acordo com o estudo.


    Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/comprimidos-antirraios-uv-podem-estar-disponiveis-em-5-anos=f670975#ixzz1WjYxOkfk

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