sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Greve: direitos acima dos deveres

Neste dia que se segue a mais uma greve convocada pela sempre oportuna CGTP, nada melhor do que reflectir no direito à greve, os seus objectivos e consequências.
Sendo um direito adquirido com o 25 de Abril de 1975, parece ser aquele com que os sindicatos mais engraçaram juntamente com o direito à manifestação, usando e abusando por tudo e por nada lá sai o povinho à rua gritando “avante camarada!”, o governo vira costas e o contribuinte paga os milhares de euros em prejuízos que nos custa esse dia de “férias”, porque de facto nada mais ganham com isso. “Estão no direito deles” é o que dizem, pois interrogo-me: para termos direitos não temos de cumprir deveres? O dever de todos neste momento é fazer o país avançar e não paralisá-lo, não é contribuindo com mais gastos do Estado. Esta defesa dos direitos de todos deveria ser mantido pelas associações como a já referida coligação de trabalhadores, que parecem defender o oportunismo em vez da oportunidade pois todos sabemos que a “luta” que dizem ser do povo não é mais que uma luta de interesses: de médicos sobre enfermeiros, arquitectos sobre engenheiros, economistas sobre gestores e por ai fora, quero acreditar que não vivemos numa selva, mas a verdade é que vivemos o mote “olho por olho, dente por dente”... Isto tem um efeito devastador para a nação, este sistema corrompe-se a si mesmo e a todos à sua volta: ao pensarem apenas nos seus interesses, acabam por anular todos e quaisquer esforços para benefício de Portugal, facilitando o aparecimento de oportunistas e tornando-se na causa dos problemas que dizem querer resolver!
É por isto que o verdadeiro cidadão ciente da situação delicada que atravessamos deverá ceder desses direitos, pondo me primeiro lugar não os seus interesses pessoais, mas o melhor para Portugal!

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